Os irmãos Wachowski são conhecidos por sua trilogia Matrix. O primeiro filme foi um marco de ação, efeitos visuais e história envolvente. Os outros dois tornaram-se esquecíveis. V de Vingança apesar de ter um enredo interessante com o personagem terrorista mascarado não chegou a ter o grande sucesso de bilheteria como o esperado e o último filme feito pelos irmãos, Speed Racer (2008), foi um fiasco na bilheteria.
As explicações para o porquê do insucesso de Speed Racer podem ser várias, o que mais se fala é da qualidade do filme. Mas também podemos dizer que o filme pode não ter cativado por ser uma adaptação de um anime, que dito por alguns entendidos, ser um desenho muito chato. É por essa discussão da qualidade do filme que me fez postar essa crítica em favor do filme que está agora disponível em DVD.
É certo que os diretores erraram na mão ao exagerar nas cores e brilhos do longa. Além de criarem certa confusão durante a seqüência final da última corrida, inventaram os “chutes” dos carros difíceis de engolir e também saltos acompanhados por vergonhosos sons que lembram a trilha de Jason.
Apesar desses erros, também é certo lembrar que esse é um filme-família. Vale ressaltar então os valores que o filme possui para agradar esse público onde pais passam um tempo para assistir um bom filme com os filhos. Em Speed Racer está a proposição da “família unida, jamais será vencida!”. E o elenco está muito à vontade em seus papéis, com astros como John Goodman, Susan Sarandon, Emile Hirsch e ainda com o destaque para o jovem ator Paulie Litt como o filho mais novo dessa família Racer.
A história é sobre Speed Racer (Hirsch), filho do meio de uma família que respira corrida. O jovem vive à sombra do irmão mais velho Rex, que morreu em um suspeito acidente de carro. Quando Speed recusa uma oferta de parceria com o poderoso empresário Royalton, descobre que o mundo das corridas não é tão honesto assim e agora para sobreviver nas pistas precisará da ajuda de toda sua família, incluindo a ajuda da sua namorada Trixie (Cristina Ricci) e do misterioso Corredor X (Matthew Fox).
Por ser um filme família, vamos ver muitos carros explodindo, mas com seus pilotos saindo vivos em bolhas protetoras ou até mesmo como aquelas explosões de desenho animado onde segundos depois aparece o piloto em um pára-quedas. Sou fã confesso do desenho Corrida Maluca, então posso dizer sem medo que adorei as armas e os tipos de corredores que existem no filme. Mas há momentos de liberdade desse estereotipo de filme sem violência, na seqüência dos mafiosos (com influência de Laranja Mecânica), não por mostrar aquele pedaço de carne retirado de um filme dos Flinstones, mas na cena onde o chefe mafioso ordena que seu subalterno coloque o dedo dentro do buraco do aquário para salvar seus “peixinhos”. Quem assistir vai entender do que estou falando, essa cena pode ter passado despercebida por muitos simplesmente por estarem acostumados com violências em filmes muito mais gratuitas.
As explicações para o porquê do insucesso de Speed Racer podem ser várias, o que mais se fala é da qualidade do filme. Mas também podemos dizer que o filme pode não ter cativado por ser uma adaptação de um anime, que dito por alguns entendidos, ser um desenho muito chato. É por essa discussão da qualidade do filme que me fez postar essa crítica em favor do filme que está agora disponível em DVD.
É certo que os diretores erraram na mão ao exagerar nas cores e brilhos do longa. Além de criarem certa confusão durante a seqüência final da última corrida, inventaram os “chutes” dos carros difíceis de engolir e também saltos acompanhados por vergonhosos sons que lembram a trilha de Jason.
Apesar desses erros, também é certo lembrar que esse é um filme-família. Vale ressaltar então os valores que o filme possui para agradar esse público onde pais passam um tempo para assistir um bom filme com os filhos. Em Speed Racer está a proposição da “família unida, jamais será vencida!”. E o elenco está muito à vontade em seus papéis, com astros como John Goodman, Susan Sarandon, Emile Hirsch e ainda com o destaque para o jovem ator Paulie Litt como o filho mais novo dessa família Racer.
A história é sobre Speed Racer (Hirsch), filho do meio de uma família que respira corrida. O jovem vive à sombra do irmão mais velho Rex, que morreu em um suspeito acidente de carro. Quando Speed recusa uma oferta de parceria com o poderoso empresário Royalton, descobre que o mundo das corridas não é tão honesto assim e agora para sobreviver nas pistas precisará da ajuda de toda sua família, incluindo a ajuda da sua namorada Trixie (Cristina Ricci) e do misterioso Corredor X (Matthew Fox).
Por ser um filme família, vamos ver muitos carros explodindo, mas com seus pilotos saindo vivos em bolhas protetoras ou até mesmo como aquelas explosões de desenho animado onde segundos depois aparece o piloto em um pára-quedas. Sou fã confesso do desenho Corrida Maluca, então posso dizer sem medo que adorei as armas e os tipos de corredores que existem no filme. Mas há momentos de liberdade desse estereotipo de filme sem violência, na seqüência dos mafiosos (com influência de Laranja Mecânica), não por mostrar aquele pedaço de carne retirado de um filme dos Flinstones, mas na cena onde o chefe mafioso ordena que seu subalterno coloque o dedo dentro do buraco do aquário para salvar seus “peixinhos”. Quem assistir vai entender do que estou falando, essa cena pode ter passado despercebida por muitos simplesmente por estarem acostumados com violências em filmes muito mais gratuitas.
Já que também é um filme de corrida, vamos falar das corridas! A primeira foi um tanto quanto prejudicada pelo excesso de flashbacks, mas foi o jeito dos irmãos Wachowski contarem a dramática história da família Racer sem ter que recorrer a uma linha de narração totalmente linear. A segunda corrida, Casa Cristo, foi um exemplo de como deveria ser todas as corridas de Speed Racer. Sensacional a transições de tela para mostrar como alguns corredores foram comprados e com a música empolgante ao fundo. A terceira corrida também foi boa, mas o excesso de cores e brilhos para mostrar como alucinante era o final da corrida pode deixar alguns telespectadores zonzos.
Essa linha de defesa do filme está ficando um pouco grande e aviso que não é para apontar o filme como espetacular, de forma alguma, mas que ele merece sim ser assistido de forma casual com sobrinhos, primos e só depois ser taxado de ruim ou não. Eu era um dos que previram que o filme seria uma bomba, mas não fiquei só no “achar”, fui conferir o filme e gostei da diversão casual.
Com Speed Racer podemos até fazer algumas comparações que os Wachowski não esperavam. Como comparar o empresário Royalton com Hollywood, que desvirtua jovens talentos como os próprios diretores. Que saíram do excelente Matrix para as suas duas seqüências recheadas de efeitos especiais e sem qualquer traço de originalidade que antes possuíam.
Nota: 7,5
Rafael Sanzio