Para quem esperava um drama inocente sobre balé e uma paixonite entre aluna e professor, teve uma assustadora e agradável surpresa com o filme Cisne Negro (2010). O longa-metragem expõe as psicoses de uma jovem bailarina, enquanto tenta alcançar o sonho de ser famosa e cair nas graças de seu mentor. Darren Aronofsky consegue mais uma vez criar um filme interessante, canalizar as angústias do personagem na tela e nos fazer prender o fôlego a cada frame.
Na trama, Nina (Natalie Portman) faz parte de um grupo de balé que precisa renovar sua companhia para atrair um público maior, o diretor da companhi Thomas Leroy (Vincent Cassel) então decide recriar o lago dos cisnes, com a personagem principal sendo ao mesmo tempo o cisne branco e o cisne negro. Nina vê a oportunidade de ser uma grande bailarina, mas precisará vencer seus medos e sua mente que cada vez mais deturpa o que é real da ilusão.
Surpreende a maneira com que o diretor Darren Aronofsky leva o filme, criando o suspense e a trama para o desenvolvimento da esquizofrenia de Nina. Como a sutileza do balé, cada imagem, som são importantes para a simbologia da loucura de Nina. Ao exemplo do som das risadas que surgem a cada limite ou percepção do irreal que a personagem atravessa ou nota.
Natalie Portman mereceu o Oscar. Sua interpretação ofusca as dos demais atores, se é que não foi a intenção do diretor dar tamanho destaque a atriz. Nenhum personagem se sobressai quanto as cenas de angústia, tristeza e alegria de Portman.
Darren Aronofsky é elogiado pela crítica com seus filmes diferentes. Fonte da Vida (2006) e O Lutador (2008), são provas da contínua qualidade do diretor americano. Já é hora dele ser agraciado com uma estatueta, quem sabe ano que vem.
Nota: 10
Rafael Sanzio
Natalie Portman mereceu o Oscar. Sua interpretação ofusca as dos demais atores, se é que não foi a intenção do diretor dar tamanho destaque a atriz. Nenhum personagem se sobressai quanto as cenas de angústia, tristeza e alegria de Portman.
Darren Aronofsky é elogiado pela crítica com seus filmes diferentes. Fonte da Vida (2006) e O Lutador (2008), são provas da contínua qualidade do diretor americano. Já é hora dele ser agraciado com uma estatueta, quem sabe ano que vem.
Nota: 10
Rafael Sanzio
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