Rápido. Essa é a sensação ao término do filme de Thor. Pode-se afirmar que essa sensação apareceu pelo filme ser bom e ter um gostinho de quero mais. Mas desconfio que a sensação de rapidez veio pelo fato de que Thor não deixou nada de profundo ou interessante para analisar ou lembrar. Asgard não encantou e nem seu filho pródigo foi o suficiente para chamar a atenção.
Na trama, Odin (Anthony Hopkins) zela pela paz dos Nove Reinos, para mantê-la formou uma trégua com o Rei dos Gigantes de Gelo após uma dura batalha. Após anos do ocorrido seu arrogante filho Thor (Chris Hemsworth) e o ardiloso Loki (Tom Hiddleston) disputam o trono de Asgard. Com uma atitude impensada, Thor ameaça a frágil trégua com os Gigantes de Gelo. Em represália a esse ato, Odin expulsa Thor de Asgard e mando-o para o exílio na Terra. Sem poderes, Thor terá que aprender a ser humilde enquanto Loki arquiteta um plano para chegar ao trono de Asgard.
O que impressiona é a simplicidade do roteiro (para mim ponto negativo). O que era esperado do shaksperiano Kenneth Branagh seria um rebuscamento poético na fala dos personagens de Asgard, mas seus diálogos são tão rasos quanto os da Terra. O que anima um pouco são as pequenas referências do universo Marvel como a presença do Gavião Arqueiro (Jeremy Renner), a menção à Bruce Banner e a cena pós-créditos finais. Uma pequena centelha da contribuição do diretor pode ser vista na cena do embate emocional entre Loki e Odin na câmara dos tesouros.
Não assistam em 3D. O 3D é desnecessário e só atrapalha nas cenas de ação. Quanto as interpretações Clark Gregg é carismático como o Agente Phil Coulson. Chris Hesmworth é Thor, com todas as consequências que essa afirmação acarreta. No caso de Tom Hiddleston, gostaria de ter visto uma interpretação mais sádica e maliciosa, mas acredito que o Loki que vemos nessa versão é um mais tímido, verde e sem a maliciosidade extremada que vem com a experiência.
Não tenho contatos suficientes para saber se com a associação à Disney o filme de Thor ficou mais infantil, mas o que eu vi foi um personagem sem muitos atrativos, com um potencial vilão a ser melhor trabalhado. Thor não é um filme memorável sequer ótimo. Sem graça.
Nota: 5,5
Rafael Sanzio
O que impressiona é a simplicidade do roteiro (para mim ponto negativo). O que era esperado do shaksperiano Kenneth Branagh seria um rebuscamento poético na fala dos personagens de Asgard, mas seus diálogos são tão rasos quanto os da Terra. O que anima um pouco são as pequenas referências do universo Marvel como a presença do Gavião Arqueiro (Jeremy Renner), a menção à Bruce Banner e a cena pós-créditos finais. Uma pequena centelha da contribuição do diretor pode ser vista na cena do embate emocional entre Loki e Odin na câmara dos tesouros.
Não assistam em 3D. O 3D é desnecessário e só atrapalha nas cenas de ação. Quanto as interpretações Clark Gregg é carismático como o Agente Phil Coulson. Chris Hesmworth é Thor, com todas as consequências que essa afirmação acarreta. No caso de Tom Hiddleston, gostaria de ter visto uma interpretação mais sádica e maliciosa, mas acredito que o Loki que vemos nessa versão é um mais tímido, verde e sem a maliciosidade extremada que vem com a experiência.
Não tenho contatos suficientes para saber se com a associação à Disney o filme de Thor ficou mais infantil, mas o que eu vi foi um personagem sem muitos atrativos, com um potencial vilão a ser melhor trabalhado. Thor não é um filme memorável sequer ótimo. Sem graça.
Nota: 5,5
Rafael Sanzio
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