Baseado no primeiro livro da
trilogia escrita por Suzanne Collins, Jogos
Vorazes (2012) assusta-nos com a possibilidade de um final sem desfecho.
Mas já aviso que a preocupação é desnecessária, como filme, Jogos Vorazes apresenta começo, meio e
fim sem nenhum tipo de contratempo.
Após a revolta fracassada dos 12
Distritos contra a Capital, foi criado os Jogos Vorazes, a cada ano os
distritos têm que fornecer dois tributos na forma de um casal de jovens para
disputar um jogo mortal onde apenas um sobreviverá. Durante o 74º jogo, a jovem
Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) se oferece como voluntária para salvar a
irmã. A partir de então, junto com o escolhido Peeta Melark (Josh Hutcherson),
Kat terá que sobreviver aos jogos vorazes tanto da arena quanto fora dela.
Apesar de o título evidenciar a
arena e o jogo pela vida, o confronto entre os tributos só acontece depois de
mais de uma hora de filme. Para quem não sabe da informação que dará tempo de
entregar sequencias de ação satisfatória, a expectativa para o embate entre os
distritos é, de certa forma, empolgante. O roteiro deixa bastante espaço para
desenvolver a relação entre Kat e a irmã, além de toda a preparação para o
desafio do título. O grupo ao redor da protagonista está bem desenvolvido, só
não podemos falar o mesmo de seus oponentes e nem da dupla de antagonistas que
comanda o jogo.
O diretor Gary Ross utiliza-se
bastante dos planos detalhe e da câmera na mão. No começo pode dar certa
vertigem, mas depois nos acostumamos. Talvez essa escolha de planificação tenha sido feita para mostrar como cada detalhe da
vida anterior ao jogo fosse precioso e depois que começa a
corrida contra o tempo (e contra a morte) esses detalhes já passam despercebidos.
A atriz Jennifer Lawrence não
teve muito com o que trabalhar, pela personagem não ser muito social. Mas sua
interpretação física para as cenas de ação não deixaram a desejar. Josh
Hutcherson que teve sua aparição em filmes de fantasia em Zatura (2005), aqui consegue modificar a personalidade de um
covarde para um interesse romântico da forte protagonista. Não entendi porque
Lenny Kravitz estava lá, mas há algo nele que prende nossa atenção (e ele não
tinha tanto closes assim...). Elizabeth Banks está quase irreconhecível e por
incrível que pareça, não soa caricata. Woody Harrelson como Haymitch apresenta
o perfil clichê do “mentor improvável”. Stanley Tucci sempre dá show com seus
personagens, mesmo tão coadjuvante como esse.
Jogos Vorazes é um bom filme, não
tão impecável nos efeitos especiais, mas produz uma ação para jovens com
eficiência. E se forçamos nossa mente podemos ver questões importantes como a
manipulação da verdade, uso da mídia, reality show e como as pessoas podem ser
escrevas de seus desejos ou da esperança de um futuro melhor.
Nota: 7,5
Rafael Sanzio
4 comentários:
Rafael, dar 7,5 para esse filme lixo e somente 7,0 para o filme do Ghost Rider é ridículo e sem critério. Como continuação, Ghost Rider dá um show de desenvolvimento de trama (e não vou nem entrar no mérito dos Efeitos especiais muito melhores) nesse primeiro filme de uma série, que supostamente devia ser melhor.
Seu 7,5 a esse filme é uma ofensa à minha inteligência. Nem de longe, caberia uma nota maior que a de Ghost Rider.
E pensar que existe pessoas que pensam justamente o contrário.
Não se pode agradar à todos e nem tento. =D
E em minha defesa, há critérios sim. Veja o post sobre "Modo de Avaliar Filmes".
sseus noobs da porra
esse filme foi mais assistido do que titanic
e vcs só da nota 7,5 esse filme mereçe
9,9 no minimo seus lixos
1° vcs tm que ler o livro pra ver o filme troxas
dps ke vcs le o livro vcs vai tomar outra conclusão
Primeiro, bilheteria não define qualidade de um filme, tanto é que Titanic está entre os primeiros.
Segundo, não, Jogos Vorazes não passou titanic.
Terceiro, avaliar a qualidade de um filme não tem nada haver com sua obra literária, a não ser que sua intenção seja avaliar a adaptação do mesmo.
Quarto, os comentários são moderados, ou seja, você passou caro Anônimo, para servir de exemplo. Mas não irei perpetuar desrespeito para com os outros, principalmente vindo de pessoas que não se identificam.
Obrigado pela atenção
=D
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