Steve Carell usa da “seriedade” para praticar o humor. Seus personagens são tão convictos de suas ações ou ideais que é engraçado vê-los encarar situações absurdas ou vergonhosas com a mesma expressão de que tudo está normal ou sob controle.
Agente 86 (Get Smart, 2008) é uma versão moderna da série da década de 60 do mesmo nome. Maxwell Smart (Steve Carell) é analista de sistemas da agência CONTROLE. Sai a temática da Guerra Fria e entra a questão do terrorismo personalizado pela KAOS, agência de espiões que é arquiinimiga da CONTROLE. A história envolve a primeira missão de Maxwell como agente de campo, após a sede de sua agência ser atacada, todos os espiões da CONTROLE tem suas identidades reveladas. É aí que Maxwell tem sua chance de se tornar um agente e forma parceria com a sensual agente 99.
O filme consegue restituir a personalidade da série clássica. Steve Carell dá sua contribuição ao protagonista, dando seu toque “Carelliano”. O filme também segue as linhas dos filmes do ator, colocando seqüências de humor físico ao estilo da depilação de O Virgem de 40 anos (2005) e as marteladas no dedo de A Volta do Todo-Poderoso (2007).
Quanto as interpretações, Anne Hathaway está deliciosa como a Agente 99 (acho que essa definição não está tão longe da verdade), seu jeito sensual e durona ao mesmo tempo dá uma personalidade forte à personagem. Alan Arkin divertiu-se interpretando o Chefe, tanto que muitas vezes você o vê com um sorriso no rosto em momentos um tanto quanto sérios. Agora a dupla de inventores Bruce e Lloyd não é tão engraçada quanto gostariam de ser, contudo, ganharam um filme só deles.
Agente 86 (Get Smart, 2008) é uma versão moderna da série da década de 60 do mesmo nome. Maxwell Smart (Steve Carell) é analista de sistemas da agência CONTROLE. Sai a temática da Guerra Fria e entra a questão do terrorismo personalizado pela KAOS, agência de espiões que é arquiinimiga da CONTROLE. A história envolve a primeira missão de Maxwell como agente de campo, após a sede de sua agência ser atacada, todos os espiões da CONTROLE tem suas identidades reveladas. É aí que Maxwell tem sua chance de se tornar um agente e forma parceria com a sensual agente 99.
O filme consegue restituir a personalidade da série clássica. Steve Carell dá sua contribuição ao protagonista, dando seu toque “Carelliano”. O filme também segue as linhas dos filmes do ator, colocando seqüências de humor físico ao estilo da depilação de O Virgem de 40 anos (2005) e as marteladas no dedo de A Volta do Todo-Poderoso (2007).
Quanto as interpretações, Anne Hathaway está deliciosa como a Agente 99 (acho que essa definição não está tão longe da verdade), seu jeito sensual e durona ao mesmo tempo dá uma personalidade forte à personagem. Alan Arkin divertiu-se interpretando o Chefe, tanto que muitas vezes você o vê com um sorriso no rosto em momentos um tanto quanto sérios. Agora a dupla de inventores Bruce e Lloyd não é tão engraçada quanto gostariam de ser, contudo, ganharam um filme só deles.
O roteiro tem suas sacadas e distribui uma quantidade de críticas a algumas instituições e personalidades. A mais óbvia é a figura do presidente dos Estados Unidos, claramente feita à imagem do atual presidente. As cenas de ação durante o filme são boas, com coreografias de luta bem aplicadas. O filme deixa apenas à desejar nos efeitos especiais e na seqüência de ação final.
Agente 86 é uma sátira aos filmes de espionagem, mas com direito ao humor do novo ícone da comédia, Steve Carell. O DVD do filme ainda se sobressai com os erros de gravação e cenas deletadas. Algumas extremamente hilárias.
Nota: 7,5
Rafael Sanzio
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