The Rolling Stones - Shine a Light (2008) não deve ser considerado um documentário e sim um show com escassas informações. Além disso, é a comprovação da tietagem de Scrosese pela banda inglesa. O filme é só para fãs e explico o por quê.
Eu gosto das musicas do Rolling Stones, mas não sou fã incondicional, o filme seria válido para mim pelas informações obtidas durante o “documentário”. O mesmo começa com os bastidores dos preparativos do show no Beacon Theater. Para mim, a edição desses preparativos me deram um ar de artificialidade, Scorsese demonstra as dificuldades de comunicação entre sua produção e a banda inglesa. Mas tudo soa como algo interpretado para dar aquele ar de rebeldia de uma banda de rock.
Para quem esperava um documentário decente, você se vê diante de um show dos Rolling Stones e algumas cenas antigas da banda e casos que aconteceram. Uma delas sendo a prisão de Keith Richards, mas a falha é que não se aprofunda o fato, como aconteceu, por quê, com certeza os fãs da banda sabem os motivos, mas nós não.
Eu assisti ao DVD original brasileiro e este comete o pecado de não ter legendas durante as músicas. Alguns diriam “aprenda inglês”, mas tente entender o que eles cantam se os cantores praticamente resmungam e arfam para conseguir cantar. Além do mais, fiquei sem saber se as letras dariam alguma informação adicional condizente com as partes documentais do filme.
Os momentos mais interessantes são os com Keith Richards, Scrosese coloca entrevistas durante os momentos que o guitarrista canta "You Got the Silver" e "Connection". Essa dinâmica não acontece nas musicas de Mick Jagger, por que? Porque Keith é mais legal. Creio que ele não se importou de ter na edição outras imagens intercaladas durante sua performance no show.
O que temos que admitir é que os velhinhos tem energia. Mas o filme em si não acrescenta muita coisa para nossos arquivos da banda, é um show e um show só para fãs.
Nota: 7
Provável nota dos fãs (e com gritinhos ao fundo): 10
Rafael Sanzio
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