Quando chegou ao terceiro filme, muitos já se perguntaram: “Já não devia ter acabado?!”. Mas Jogos Mortais V (2008) veio e mostra que a série vai continuar enquanto o público tiver estômago para ver torturas cada vez mais violentas.
Jigsaw (Tobin Bell) permanece (nunca se sabe...) morto, mas seu legado continua com o Detetive Hoffman (Costas Mandylor) que segue os passos do louco e seus testes de valorização da vida. O agente Strahm (Scott Patterson) continua no encalço do maníaco e nessa trilha de sangue muitas partes do quebra-cabeça serão encaixadas.
Apesar da crítica especializada alegar que este filme apenas se preocupa em mostrar novas maneiras de tortura, ao contrário, os jogos aqui ficam em um plano secundário e a parte investigativa aflora. Todos os filmes da série são interligados para explicar a participação deste novo maníaco, na tentativa descarada de dar um novo gás à série.
Mesmo assim é evidente a decadência que os filmes da série vêm tendo. O único que se salva é o primeiro, original em seu desenvolvimento da trama e com revelações surpreendentes. Depois disso, cada vez mais ficava mais previsível e seus finais deixavam de ter um significado espetacular como foi o primeiro, sua trilha sonora de desfecho ia sendo usada em vão em cada filme posterior ao primeiro. Tanto que neste último o marketing dizia: “Você não vai acreditar como isso termina” e a nossa resposta seria: “Tão previsível assim?! Sério?! Não acredito mesmo!”.
Infelizmente Hollywood não tem a ética necessária para saber quando parar, pois tem consciência que os fãs vão sempre encher as bilheterias com a esperança de ver um filme tão bom quanto o primeiro. Jogos Mortais V deveria ser o último da série, mas o estrago já está feito, a qualidade que o filme havia criado já foi manchada desde o 2º filme.
Nota: 5
Rafael Sanzio
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