Até a chegada de Batman – O Cavaleiro das Trevas (2008), Homem de Ferro era o melhor filme de super-herói do ano. Mas não pelos efeitos especiais, mas única e exclusivamente por causa de seu protagonista.
Tony Stark não é um garoto inseguro como Peter Paker, muito menos pretende ser um mártir como faz Bruce Wayne, ele é simplesmente um escroto. Ele quer os holofotes. Capitão Nascimento o definiria como um fanfarrão e Tony não discordaria.
O bilionário comanda as indústrias Stark, famosas por desenvolverem armas de guerra. Ele não se interessa para quem são destinadas as armas, apenas desfruta da fama e do dinheiro que elas proporcionam. Seu descaso é evidenciado na cena aonde brinda à paz, momentos depois de ter mostrado ao exército uma arma devastadora que pode acabar com centenas de vidas em um instante.
Porém, seu mundinho é abalado quando o comboio militar onde estava é atacado por uma célula terrorista, seqüestrado, com estilhaços perigosamente perto de seu coração, Stark vê com os próprios olhos que armas de sua indústria estão no covil dos terroristas. Obrigado a construir uma arma para seus seqüestradores, Stark resolve construir algo muito maior, uma armadura que o auxilia na fuga. A partir daí o bilionário deixa de ser uma mera marionete do dinheiro, ele pretende agora corrigir seus erros e não mais deixará que suas indústrias financiem paralelamente essas organizações terroristas.
Tony Stark não é um garoto inseguro como Peter Paker, muito menos pretende ser um mártir como faz Bruce Wayne, ele é simplesmente um escroto. Ele quer os holofotes. Capitão Nascimento o definiria como um fanfarrão e Tony não discordaria.
O bilionário comanda as indústrias Stark, famosas por desenvolverem armas de guerra. Ele não se interessa para quem são destinadas as armas, apenas desfruta da fama e do dinheiro que elas proporcionam. Seu descaso é evidenciado na cena aonde brinda à paz, momentos depois de ter mostrado ao exército uma arma devastadora que pode acabar com centenas de vidas em um instante.
Porém, seu mundinho é abalado quando o comboio militar onde estava é atacado por uma célula terrorista, seqüestrado, com estilhaços perigosamente perto de seu coração, Stark vê com os próprios olhos que armas de sua indústria estão no covil dos terroristas. Obrigado a construir uma arma para seus seqüestradores, Stark resolve construir algo muito maior, uma armadura que o auxilia na fuga. A partir daí o bilionário deixa de ser uma mera marionete do dinheiro, ele pretende agora corrigir seus erros e não mais deixará que suas indústrias financiem paralelamente essas organizações terroristas.
O filme é sustentado principalmente pelo carisma de Robert Downey Jr. Assistir a interpretação confortável do ator como o magnata cínico Tony Stark já vale o preço da locação do filme. Interpretação essa que deu o retorno de Robert Downey Jr às graças de Hollywood. No elenco também há a presença de Gwyneth Paltrow como a secretária do bilionário, Terrence Howard como o coronel Rhodes amigo de Tony e futuro “piloto” do Máquina de Combate e Jeff Bridges como Obadiah Stane.
O enredo possui um caráter humanista. Geralmente filmes do gênero escolhem uma proposição existencialista, abordando o tema como o medo, o embate entre LUZ x TREVAS ou as dúvidas do protagonista se quer mesmo ser um super-herói. Homem de Ferro pontua com mais esse diferencial, deixando que sua história critique as indústrias bélicas dos EUA que ao proteger o país acaba fornecendo armas também para seus inimigos.
Os efeitos especiais estão ótimos e o visual das três fases da armadura do Homem de Ferro ficaram muito realistas, proposta inicial do diretor John Fraveau. Mas nem tudo são flores, Homem de Ferro sofre do que chamo da “Síndrome da Batalha Final” aonde os heróis precisam retirar, ou perder suas máscaras revelando suas identidades. É o que sempre acontece com Homem Aranha ou com o Motoqueiro Fantasma, com Demolidor etc. Talvez isso envolva o ego dos atores envolvidos ou o roteirista ou diretor acha que fica mais dramático ver as expressões no rosto do herói. Mas Batman não precisou disso, precisou?
É injusto comparar Homem de Ferro com Batman – O Cavaleiro das Trevas, dizendo que esse último foi bem melhor. Homem de Ferro é o início da franquia, portanto precisou de 50% do filme para mostrar a origem, as motivações do herói. Enquanto o segundo Batman pôde se concentrar numa história mais densa, longe da história de “começo da jornada”.
Com um final digno de Tony Stark, Homem de Ferro mostra que sua seqüência poderá ser um páreo duro ao segundo filme do morcegão da DC. E quem sabe Tony Stark terá novamente os holofotes sobre ele. Com certeza ele iria adorar. Um brinde à paz!
Nota: 8,5
Rafael Sanzio
O enredo possui um caráter humanista. Geralmente filmes do gênero escolhem uma proposição existencialista, abordando o tema como o medo, o embate entre LUZ x TREVAS ou as dúvidas do protagonista se quer mesmo ser um super-herói. Homem de Ferro pontua com mais esse diferencial, deixando que sua história critique as indústrias bélicas dos EUA que ao proteger o país acaba fornecendo armas também para seus inimigos.
Os efeitos especiais estão ótimos e o visual das três fases da armadura do Homem de Ferro ficaram muito realistas, proposta inicial do diretor John Fraveau. Mas nem tudo são flores, Homem de Ferro sofre do que chamo da “Síndrome da Batalha Final” aonde os heróis precisam retirar, ou perder suas máscaras revelando suas identidades. É o que sempre acontece com Homem Aranha ou com o Motoqueiro Fantasma, com Demolidor etc. Talvez isso envolva o ego dos atores envolvidos ou o roteirista ou diretor acha que fica mais dramático ver as expressões no rosto do herói. Mas Batman não precisou disso, precisou?
É injusto comparar Homem de Ferro com Batman – O Cavaleiro das Trevas, dizendo que esse último foi bem melhor. Homem de Ferro é o início da franquia, portanto precisou de 50% do filme para mostrar a origem, as motivações do herói. Enquanto o segundo Batman pôde se concentrar numa história mais densa, longe da história de “começo da jornada”.
Com um final digno de Tony Stark, Homem de Ferro mostra que sua seqüência poderá ser um páreo duro ao segundo filme do morcegão da DC. E quem sabe Tony Stark terá novamente os holofotes sobre ele. Com certeza ele iria adorar. Um brinde à paz!
Nota: 8,5
Rafael Sanzio
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