quarta-feira, 19 de novembro de 2008

007 - Quantum of Solace

Possuindo a marca de melhor abertura entre as séries de James Bond, 007 – Quantum of Solace (2008) mantém a essência de Cassino Royale, um Bond mais violento, bruto, sem tempo para dar explicações aos chefes.

O novo filme é uma continuação direta de Cassino Royale, tanto que temos a impressão que estamos vendo o “meio’ de um filme, muita ação e sem perder o ritmo. James Bond (Daniel Craig) está atrás de vingança, procura pelos responsáveis pela morte de Vesper Lynd (Eva Green). No caminho une forças com Camille (Olga Kurylenko), para derrotar Dominic Greene (Mathieu Amalric), homem que faz parte de uma misteriosa organização que possui braços poderosos em todos os lugares do mundo.

Acho interessante falar sobre as comparações entre o novo James Bond e Jason Bourne. É evidente o fato de que a nova onda dos agentes violentos deve-se aos filmes do agente Bourne. Contudo, 007 mantêm o fôlego enquanto o terceiro longa de Bourne diminuiu a qualidade e peca em ainda tentar se manter com o enredo “lembrei de mais uma coisa!”. Além de que o pakour de 007 é bem melhor que o do agente desmemoriado.

Sobre o filme, tem muitas cenas de ação, destaque para as duas primeiras que deixam sem fôlego. Sai a questão do pedido da bebida (que afinal, ele não está com cabeça para isso), volta os créditos iniciais com silhuetas de mulheres. O roteiro é aquela história de vilão com plano maligno e tal. Há também o infeliz enredo que diz: “quem anda com James Bond corre sempre perigo” e por causa disso testemunhamos a morte óbvia de um personagem interessante da trama.


Dedico uma parte dessa crítica para analisar se teremos outro vilão marcante como Jaws (aquele dos dentes metálicos) ou aquele cientista que tinha um gato branco. Le Chiffre (Mads Mikkelsen) de Cassino Royale contribuiu com sua forte presença e cicatriz. Nesse novo filme temos um baixinho e mirrado vilão junto com um caricato ditador boliviano. Eu entendo que pode ter sido proposital, a mente diabólica partir de alguém aparentemente inofensivo, mas escutar Mathieu Amalric dar gritinhos enquanto tentava lutar com 007 foi bem constrangedor.

Para ter um total aproveitamento do vigésimo segundo filme da série 007 você precisa assistir o 21°. Agora vou esperar o terceiro filme do agente com Daniel Craig para ver se realmente mudaram o personagem ou James Bond vai voltar a ter suas frases de efeito, frivolidades e quem sabe conhecer os cientistas que lhe darão novas e intrigantes engenhocas mortais. Eu estou gostando desse novo Bond e cá entre nós, ele dá uma surra nesse tal de Jason Bourne...


Nota: 8


Rafael Sanzio

4 comentários:

Thaisa Carvalho disse...

louca pra ver esse filme!!

Phant disse...

ekaaa q horrivel!! mataram james bond e colacaram em seu lugar um cyborg sem coraçao que não sente dor e nao tem sentimentos

Phant disse...

Essa moda de Bordeu pego e ta estragando 007. 007 era um personagem especial, ele tinha CLASSE. A frase "My name is Bond, James Bond" tinha estilo, combinava com um olhar sedutor e elitizado, era algo marcante e encantador aos olhos de qualquer um (homens e mulheres). James Bond salvava o mundo sem perder a oportunidade de dormir com uma mulher bonita e ao termino de todos os embates ele permanecia com seu fraque impecável, pele limpa, cabelo penteado como se nada tivesse acontecido e pronto para um jantar romântico com a ex-mulher do vilão.

Esse novo personagem que inventaram e que chamam de James Bond nao tem nada da essência do personagem original. Ele é bruto, ignorante, ogro, vive sujo, mal vestido e bagunçado, não tem o estilo de galã sedutor como também prefere explodir coisas do que dormir com uma linda mulher. Lembremos de 007 O espião que me amava , onde Bond coloca toda a humanidade em risco simplesmente para salvar uma mulher que ele achou interessante.

Também essa nova invençao prende-se materialmente e sentimentalmente as coisas, é emo , chora por uma mulher e deseja vingança! Bond jamais sucumbiria a sentimentos tão mundanos de maneira tão vulgar e xula(não que ele não amasse ninguem, mas com certeza saberia expor seus sentimentos de uma maneiras mais nobre, sobretudo a vingança que seria realizada lentamente com todo sadismo de um rei vingador).

Pois é amigos, com isso não quero dizer que o filme é ruim, pelo contrario é um bom filme de ação, como o rafael falou possui cenas eletrizantes e bem feitas, uma trama simples de qualquer filme de "heroi", um personagem que não sente dor e sobrevive inteiro a milhoes de coisas impossiveis de se sobreviver e quebra todas leis da física, quimica e biologia (poxa ele abrir o para-quedas a 20 metros do solo e nem quebrar uma perna foi foda).
Ótima crítica a do Rafael, atingiu a excencia desse novo filme da franquia 007, mas falto alerta de uma coisa, quem vai assistir o filme com o intuito de ver James Bond 007 na tela pense bem e prefira alugar um dos filmes antigos pois do personagem original so restou a franquia milhonária.

Rafael Sanzio disse...

O novo James Bond é tão novo que nem parece James Bond.

O aviso que esse novo agente não é o nosso velho conhecido 007 já veio com o primeiro filme com Daniel Craig, 007-Cassino Royale.

Mas é o começo da vida de 007 de James Bond, eu ainda vou dar uma chance para a terceira parte para ver se ele vai se tornar o Bond que conhecemos ou não.